Confira a cerimônia de mostra de aramamento do Submarino Humaitá. Embarcação de 71 metros chega a 300 m de profundidade e pode levar até 35 pessoas. Projeto em parceria com a França prevê mais três submarinos, o último deles com propulsão nuclear.
O Humaitá – como foi batizado – foi lançado na Base Naval de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio.
O Submarino “Humaitá”, fruto de parceria estratégica e cooperação tecnológica com a França, cumpriu um extenso e rigoroso calendário de Testes de Aceitação no porto e no mar e está pronto para iniciar sua vida operativa na Esquadra brasileira.
Ao ser incorporado à Força de Submarinos, o “Humaitá” incrementará, no contexto da Defesa Naval, o poder de combate da Marinha do Brasil na tarefa de “negar o uso do mar”. O submarino contribuirá, ainda, para o aumento do poder de dissuasão da Força Naval, bem como será instrumento de apoio à política externa do País. Também cumprirá outras missões, como patrulhar as Águas Jurisdicionais Brasileiras, que formam a Amazônia Azul, e as áreas marítimas do entorno estratégico do País no Atlântico Sul.
O Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, destacou que a condução competente do PROSUB é digna de um reconhecimento especial, pois suas “entregas” não apenas ampliam e fortalecem nosso Poder Naval, mas também porque elevam a projeção do Brasil como um “ator” cada vez mais relevante no cenário internacional. Mencionou que a incorporação à Armada do Submarino “Humaitá”; a construção dos outros dois submarinos convencionais; e o início das atividades na busca do Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN) acrescentarão dimensão relevante à Defesa Nacional.
“Este fortalecimento de nossas Forças Armadas é que garante as condições para o País manter sua tradicional postura pacífica no complexo ambiente das Relações Internacionais. Uma Marinha forte é essencial para o funcionamento de nossa economia, tendo em vista que é em nossa Amazônia Azul que trafegam 95% das nossas exportações e importações. Há muitas riquezas a se proteger no mar, que podem se traduzir em mais prosperidade e dignidade para o povo brasileiro”, disse o Ministro.
O Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, explicou que foi um passo bastante audacioso que o País deu com a assinatura da parceria estratégica em 2008. “Os quatro submarinos convencionais atendem precipuamente a uma transferência de tecnologia que nos possibilita construir um Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear, que certamente permitirá ao País um nível de interlocução compatível com a estatura político-estratégica do Brasil. O País precisa ter condições de monitorar e exercer a proteção das nossas riquezas”, afirmou o Comandante da Marinha.
De acordo com o Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, a Marinha conta, a partir de agora, com mais um moderno submarino para atuar em prol da garantia da soberania do Estado brasileiro. “É um investimento para a sociedade brasileira, em soberania e em tecnologia. Já foram gerados mais de 20 mil empregos diretos e cerca de 40 mil empregos indiretos. Além disso, as riquezas da nossa Amazônia Azul ainda são incalculáveis, bem como sua inegável relevância estratégica para os interesses nacionais. Estamos falando de algo grandioso e de extrema importância para o futuro do nosso País”.
Durante a cerimônia ocorreu a assinatura do Termo de Armamento do Submarino, pelo Ministro de Estado da Defesa, pelo Comandante da Marinha, pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, pelo Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, pelo Comandante de Operações Navais, pelo Comandante do Submarino e pelo Presidente da Itaguaí Construções Navais (ICN), que formalizou a incorporação do Submarino “Humaitá” à Armada e sua transferência para o Setor Operativo da Marinha.
Fonte: Agência Marinha de Notícias
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