MISSÃO
(1) ser o principal veículo de informações sobre o Mar Brasileiro, trazendo notícias de origem confiável; (2) ser fonte inesgotável de força, capaz de transcender todos os obstáculos que ora se interpõe no caminho de um Brasil potência marítima.
VALOR
Ser o ponto de encontro dos marinheiros, esportistas, estudantes, cientistas, empreendedores, mestres nas artes e ciências ligadas à navegação, pesquisadores do MAR; todos unidos por um sentimento novo de amor ao desconhecido e, motivados para desenvolver métodos e práticas inovadoras, comprometidas com o progresso e a elevação da humanidade, gerando as necessárias condições para descortinar ao Brasil e ao mundo, as incomensuráveis potencialidades do MAR.
VISÃO
“O Brasil nasceu pelo mar, o Brasil depende do mar e o Brasileiro não sabe disso.”
Almirante Mauro Cesar Rodrigues Pereira (1)
Por volta de 1417 após seu regresso de Ceuta, o Infante D. Henrique estabelece as suas bases em Sagres, na Vila do Infante e rodeia-se de mestres nas artes e ciências ligadas à navegação, criando nesta localidade, uma Tercena Naval (2), comumente conhecida por Escola de Sagres (3). Neste ambiente, o Infante D. Henrique acolhe e desenvolve um novo sentimento: o amor ao desconhecido e, é precisamente este sentimento, que vai gerar a força motriz necessária para promover as expedições transoceânicas e a descoberta do “novo” continente americano (4). Nasce assim o Brasil pelo mar.
O BRASIL em números significativos:
- 8.500 quilômetros aproximadamente de costa;
- 4,5 milhões de km2 de Zona Econômica Exclusiva – ZEE , a chamada “Amazônia Azul” (a “Nova Fronteira Brasileira”);
- 27.500 quilômetros de hidrovias atual com potencial para chegar aos 42.8000 km (i);
- 95% ou mais do comércio exterior brasileiro (importações e exportações) é, realizado por via marítima (8);
- 80% da produção do petróleo é extraída na ZEE;
- Outras potencialidades: a pesca, navegação de cabotagem, turismo marítimo, esportes náuticos e no futuro, a exploração de energia e extração de minérios no leito do mar.
Mesmo com toda esta exuberância, ficamos acanhados para:
- Tomar iniciativa e, solucionar “gargalos” que ainda entravam o salto de qualidade e desempenho no emprego das vias marítimas, fluviais e lacustres;
- Fazer o melhor uso da “Nova Fronteira”;
- Impulsionar a nossa economia para, gerar trabalho e melhoria na qualidade de vida dos brasileiros.
O Portal RUMO ao MAR nasce convicto de que somos potência transatlântica como aliás, já vislumbrara José Bonifácio de Andrada e Silva (1763 – 1838). No entanto, uma “onda pessimista” de negatividade, temporariamente adiou o despertar da nossa verdadeira essência: GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA (9).
Com este entendimento, o Portal RUMO ao MAR pretende ser um núcleo agregador, o ponto de encontro, a “Escola de Sagres “ versão 3º Milênio, daqueles que acreditam num amanhã admirável, não mais tolerando estacionar em nenhuma circunstância. Sem medir forças, seguem adiante, superando as mazelas que hora se interpõem no caminho de um Brasil potência marítima (10). Pois, O FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA (11) e conhece a natureza deste combate. Inicialmente travado em nossas mentes, “rompe as amarras” dos tempos de negativismo; agonizante tentativa de diminuir e dividir seu POVO HEROICO (12) fraternal, generoso e retardar sua trajetória de realizações. ILUMINADO AO SOL DO NOVO MUNDO (13), ergue-se agora com ORDEM (14) para seguir o seu imperecível e grandioso destino, de PROGRESSO (15), PAZ NO FUTURO (16) e no coração, conscientes todos do seu dever (17) a cumprir, mediante dedicação no trabalho honesto e na vanguarda dos acontecimentos.
Sobre o Símbolo Nacional
Sentimento novo de amor ao desconhecido
Dois pontos de vista/perspectivas:
(1) do alto (abrangente) e (2) de baixo (restrito)
“A imagem do Cruzeiro resplandece” (18)
A bandeira do Brasil contém 27 estrelas que pertencem a 9 constelações reais do firmamento;
Spica, estrela deslocada para Norte da faixa, ajuda a revelar a extensão territorial do Brasil: nenhum outro país com dimensão geográfica semelhante, ocupa parte dos dois hemisférios da Terra;< http://www.bandeiranacional.com.br/>
- “As constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (doze horas siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste” (grifo nosso) § 1° do Art. 3° da LEI No 5.700, DE 1 DE SETEMBRO DE 1971. Parágrafo incluído pela LEI No 8.421, DE 11 DE MAIO DE 1992;
- Portanto, as estrelas representadas na bandeira não configuram um aspecto do céu real. Na verdade, é como se estivéssemos com a esfera celeste em nossas mãos: vendo de fora, as constelações ficam invertidas.
Fonte: Costa, J. R. V. O céu da bandeira. Astronomia no Zênite, nov 2002 http://www.zenite.nu/o-ceu-da-bandeira/>.
- É uma concepção bem avançada para 1889 (ano da Proclamação da República), ver a Terra de um ponto “fora da esfera celeste”. O homem ainda não tinha ido a Lua! <https://blog.fengshuilogico.com/2008/05/07/bandeiras-que-tem-constelacao-do-cruzeiro-do-sul/> em 17/11/2-16
NOTAS:
1- Almirante-de-Esquadra Mauro César Rodrigues Pereira, foi Ministro da Marinha de 1995 a 1999; é Presidente de Honra do RUMAR. Em depoimento gravado em 2009 (vide www.rumar.org.br);
2- Tercena Naval, denominavam-se locais ribeirinhos em Portugal na virada do século XV para XVI, relacionados com reparação de naus (navios) ou de outros apetrechos navais 3- Local de reunião de mareantes e cientistas onde, aproveitando a ciência dos doutores e a prática de hábeis marinheiros, desenvolveram novos métodos de navegar, desenharam cartas náuticas e adaptaram navios (Ibid 2);
4- http://www.sagresonline.com/in;
5-https://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique,_Duque_de_Viseu;
6- Ibid 5;
7- Ibid 5;
8– Infelizmente, a grande maioria dos bens que importamos e exportamos, 97%, é transportado por navios de outras bandeiras, tal a situação a que foi conduzida a nossa Marinha Mercante <http://www.adesg.net.br/noticias/a-amazonia-azul>;
9- Hino Nacional Brasileiro (letra de Joaquim Osório Duque Estrada);
10- “O Brasil e o Mar no Século XXI” – Cembra, Introdução, 2ª Edição 2012;
11- Ibid 9;
12- Ibid 9;
13- Ibid 9;
14- Lema da República Federativa do Brasil, estampado na Bandeira Nacional;
15- Ibid 14;
16- Ibid 9;
17– Francisco Manuel Barroso da Silva, Barão do Amazonas – Almirante Barroso;
18- 18- Ibid 9.
i- Principais hidrovias brasileiras: Hidrovia Araguaia-Tocantins: A Bacia do Tocantins durante os períodos de cheias é navegável numa extensão de 1.900 km, e no rio Araguaia é navegável num trecho de 1.100 km.
Hidrovia São Francisco: O Rio São Francisco conhecido como o “Velho Chico” é o maior rio presente totalmente no Brasil. O principal trecho navegável do rio possui 1.300 km de extensão e passa entre as cidades de Pirapora (MG) e Juazeiro (BA).
Hidrovia da Madeira: Considerado um dos principais afluentes do Amazonas, o rio Madeira, tem extensão total aproximada de 1. 450 km. A hidrovia esta em obras e permitirá a navegação noturna.
Hidrovia Tietê-Paraná: É uma via de navegação que permite o transporte de pessoas e cargas ao longo dos rios Paraná e Tietê. Esta hidrovia é muito importante para o escoamento da produção agrícola do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e parte de Rondônia, Minas Gerais e Tocantins. Possui um trecho de 1.250 km navegáveis sendo 450 km no rio Tietê e 800 km no rio Paraná.
Hidrovia Taguari-Guaíba: A hidrovia de Taquari-Guaíba é a principal em cargas transportadas. Possui 686 quilômetros de extensão e é operada por uma frota de mais de 70 embarcações, que movimentam milhares de toneladas. Além disso, a hidrovia possui terminais intermodais que facilita bastante o transbordo das cargas.
Referência bibliográfica:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrovia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte_hidroviário_no_Brasil
http://www.transportes.gov.br/modal/hidroviario/conceito.htm
MANTENEDORES
(1) RUMAR – Instituto Rumo ao Mar <www.rumar.org.br>, que também possui o aplicativo “Boletim ao MAR” <https://boletimaomar.com.br/>, desenvolvido com o objetivo de reunir e transmitir informações relevantes e atualizadas dos produtos destinados a segurança da navegação gerados pela DHN – Diretoria de Hidrografia e Navegação https://www.marinha.mil.br/>, parceira no desenvolvimento de ambos os projetos.