Por Luiz Padilha
Após o anúncio do estaleiro Jurong Aracruz/SEMBORP como vencedor da licitação para a construção no Brasil do novo navio de Apoio Antártico (NApAnt), o DAN traz aos seus leitores o modelo que o estaleiro ofereceu à Marinha do Brasil.
Com um Navio de Propriedade Intelectual de Proponente” (NAPIP), o estaleiro Jurong Aracruz/SEMBCORP apresentou um projeto baseado no RV Investigator, um navio de pesquisas oceanográficas com capacidade para operar na região Antártica.
Cabe ressaltar que o projeto do navio sofrerá customizações como adição de hangar e convoo, por exemplo, mas muitas características do navio serão mantidas, com a indústria naval brasileira participando ativamente para atingir o índice de nacionalização do futuro NApAnt em mais de 45%.
Com esse passo, a Marinha do Brasil impulsiona a indústria naval brasileira, com projetos em três diferentes Estados: Santa Catarina (FCT), Rio de Janeiro (PROSUB) e agora o Espírito Santo com o NApAnt.
Características
- Peso: 6.082 T
- Comprimento: 93,9 m
- Boca: 18,5 m
- Calado: 6,2 m
- Propulsão: Diesel Elétrica com 3 Diesel Geradores MAK 9M25C (3.000 KW cada), 2 motores de propulsão elétrica reversível (2.600 kW cada) com duas hélices de passo fixo de velocidade lenta, 1 motor elétrico retrátil Azimutal de 1.200 kW
- Velocidade: 12kts
- Alcance: 10.000 milhas náuticas (19.000 km) ou 60 dias
- Tripulação: 20 tripulantes e até 40 cientistas
Nota do Editor: A ilustração que abre este artigo traz o NApAnt com o indicativo H-42 do ex-NaPaOc Barão de Teffé, primeiro navio da Marinha a operar na região Antártica (PROANTAR I). Será que a Marinha fará essa deferência ao ex-Barão de Teffé?
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