
A 25ª edição da mais tradicional competição de vela oceânica do litoral paulista vai recomeçar neste sábado, dia 24 de maio, com a expectativa de mais de quarenta equipes participantes.
Esta será a segunda etapa de quatro previstas para acontecerem ao longo de 2025 é a última antes da Semana Internacional de Vela de Ilhabela, o maior evento da vela brasileira, que acontece em julho na mesma raia e que igualmente conta com patrocínio da Mitsubishi Motors.
Tanto assim que um dos destaques desta segunda etapa é a participação do veleiro e equipe uruguaios Albariño, do comandante Marcelo Cipola.
Sediada pelo Yacht Club de Ilhabela, a Copa Mitsubishi – Circuito Ilhabela de Vela Oceânica é o mais constante circuito deste esporte no litoral paulista. Por ser uma competição de longa duração, disputada em quatro etapas ao longo do ano, as regatas do Circuito representam oportunidades diversas para equipes de todos os níveis.
“Nós reunimos na mesma raia veleiros e velejadores de alta performance, campeões mundiais, olímpicos, panamericanos e equipes iniciantes, amadoras, que eventualmente, participam de uma regata pela primeira vez. Isso traz uma riqueza muito grande de convivência e troca de experiências, durante um ano inteiro, que é o tempo de duração do circuito”, comenta Carlos Eduardo “Cuca” Sodré, diretor técnico da competição.
Um evento que completa 25 anos
“Não estive em todas, mas na maior parte delas. Inclusive na primeira”, relembra Mario Martinez, comandante do veleiro Rudá. “Um lugar maravilhoso para velejar, um ambiente acolhedor estar entre amigos em um evento ‘top’ é o que nos motiva a participar”.
“Parece que foi ontem que começamos. Eu tenho até dificuldade em classificar tantas boas lembranças que temos das velejadas na Copa, pois, eu diria que 90% de nossas velejadas é na Copa”, lembra Carlos Eduardo Souza e Silva, comandante do veleiro Orson, participante do evento desde sua primeira edição.
“É um campeonato que eu tenho reservado em meu calendário e um compromisso que eu dificilmente falto”, comenta John Julio Jansen, do veleiro Jazz.
“Eu participo da Copa Mitsubishi desde 2015, quando começamos um movimento para fomentar cada vez mais a participação de veleiros clássicos, o que estimulamos até hoje, comenta o comandante da equipe Morgazeck, Michele D’Ippolito, vencedor da primeira etapa na categoria Clássicos.
“Vejo a Copa Mitsubishi, sem dúvida, como uma das principais iniciativas da vela no Brasil, até porque a vela está no DNA da própria Mitsubishi, desde o seu fundador, que além de velejador é mais do que um entusiasta, é um fomentador da vela, das competições, das classes da vela brasileira.
Para Márcia Neri, diretora de marketing da Mitsubishi Motors no Brasil, “o esporte a vela traduz como poucos outros o estilo de vida que buscamos oferecer com os veículos da marca Mitsubishi. Produzimos carros 4×4 e sempre incentivamos nossos clientes a irem além, a saírem da rotina para explorar lugares novos, sempre junto com sua família e amigos. E a vela traz o mesmo DNA desafiador, em contato com a natureza, em meio à paisagens incríveis. Nossa marca e o esporte à vela compartilham desse mesmo DNA aventureiro”.
Técnica na água, confraternização em terra
Este “espírito” 4×4, se é que podemos dizer isso de veleiros, se reflete não apenas na competitividade na água, quando as equipes colocam seus conhecimentos técnicos em função da vitória, mas também nas atividades sociais programadas, momento de confraternização e troca de experiências.
Nesta etapa não será diferente. Ela começa com uma recepção aos comandantes na noite de sexta-feira, dia 23. No sábado, acontece um sunset party com degustação de vinhos após as regatas do dia.
No próximo final de semana, dia 31, um almoço com feijoada após as regatas e, domingo, 1 de junho a premiação da etapa.
Colocações atuais
Na classe ORC Performance, a equipe Argos, de Mauro Dottori, assumiu a primeira colocação, seguido do 4Z Phytoervas, de Marcelo Bellotti.
A equipe Rudá, de Mario Martinez, foi a vencedora da ORC Cruiser, com o Xamã/Andbank, de Sergio Klepacz, em segundo e o Lucky V, de Luiz Villares, na terceira colocação.
Na BRA-RGS A, o Sossegado, de Marco Hidalgo, ocupa a liderança. Em segundo, o BL3 Urca, de Clauberto Andrade, e como terceiro colocado, o Bijupirá, de Christian Guedes.
O My Boy, de Lars Muller, foi o vencedor da divisão B da RGS. Em segundo e terceiro, respectivamente, o Kaluanã, de Leonardo Soldon e o Blu1 de Marcelo Ragazzo.
Na divisão C da RGS, liderança do Sextante, de Thomas Shaw. O Comanda, de Sebastian Menendez,vem em segundo, com o Táquion, de Humberto Diniz, em terceiro.
Dentre os Clássicos, o Morgazek, lidera, com o Tango, de Átila Bohm na segunda colocação. O Fuga III, de Robinson Leite, é o atual terceiro colocado.
Na Classe C30 o Relaxa/Building, do comandante Tomas Mangabeira, vem em primeiro. A equipe Kaikias, de Daniel Hilsdorf/Fabio Aurichio, é a atual segunda colocada, seguida do Tonka, de Demian Pons.
Por fim, a Classe HPE25 tem como líder o Ginga, de Breno Chvaicer. Em segundo, o Crazy Phoenix, de Mario Lindenhayn e na terceira colocação, o Zoom, de Juan de La Fuente.
A 25ª Copa Mitsubishi – Circuito Ilhabela de Vela Oceânica tem patrocínio master da Mitsubishi Motors, co-patrocínio da Descarbonize Soluções e apoio da Prefeitura de Ilhabela, CBVela, ABVO, Fevesp, Remax Mar e Vela, Control Service, O Ancoradouro, e-ventos e Balaio de Ideias.
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