Robert Scheidt embarca para a Suíça nesta terça-feira (21), onde reunirá um time de peso para representar o Brasil no evento-teste da SSL Gold Cup, competição inspirada na Copa do Mundo de futebol, programada para os meses de maio e junho de 2022, disputada por 56 países. O bicampeão olímpico será o capitão do SSL Team Brasil, que contará com Martine Grael, Kahena Kunze, Gabriel Borges, Juninho Jesus, Alfredo Rover, Henry Boening, Henrique Haddad, João Signorini e Andre Fonseca.
O time brasileiro vai treinar com um barco de 40 pés fornecido pela Star Sailors League, desta quarta-feira (22) até a próxima segunda (26). A partir do dia 29, disputa o evento-teste da SSL Gold Cup em Grandson, na Suíça. “O Brasil tem uma oportunidade legal de contar com um time. Montamos uma boa tripulação e agora precisamos nos entrosar. Reunimos talentos de diferentes áreas, mas formar um time é sempre um desafio”, comenta Robert, capitão do SSL Team Brasil e patrocinado pelo Banco do Brasil e Rolex, contando com o apoio do COB e CBVela.
Bicampeão olímpico, maior medalhista da história do País e recordista em participação nos Jogos e agora capitão do SSL Team Brasil, Robert Scheidt participou do lançamento dessa verdadeira Copa do Mundo náutica, no Museu Olímpico em Lausanne, na Suíça, em 2019. O evento estava programado para ocorrer em 2021, contudo, em função da pandemia, passou para o próximo ano.
No evento-teste, o Brasil vai velejar na flotilha 1, contra Grécia, Omã e Croácia. Na flotilha 2 estão Estônia, Israel, Hungria e Suíça. O sistema de disputa seguirá o padrão eliminatório, com dois barcos de cada grupo avançando para a decisão. Em 2022, a SSL Gold League seguirá o mesmo padrão e, de acordo com o regulamento, o Brasil entra direto nas quartas de final.
“Temos uma equipe boa no papel, que precisa velejar bem junta. O mais importante agora é reunir o time, dividir as funções no barco. Formar a tripulação mesmo. Vai ser um aprendizado, pois nem todo mundo velejou nesse barco. Mas é um evento bem bacana, um novo conceito de competição que prioriza a emoção, tanto para o público quanto para os atletas, preservando-se o espírito e a tradição da vela”, comenta Scheidt.
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