O Capitão de Fragata Antônio Vital de Oliveira, nasceu em Recife em 28 de Setembro de 1829 e, ingressou na Marinha do Brasil aos 13 anos de idade. Dedicou toda sua vida à Hidrografia e ao serviço da Pátria. Realiza o trabalho hidrográfico de maior relevância no século XIX, inspirando a implantação de um serviço hidrográfico permanente no Brasil. Incansável marinheiro e cientista operoso, seus esforços resultaram no levantamento de grande extensão da Costa do Nordeste e do Atol da Rocas. Foi então encarregado dos levantamentos da costa do Império. Como 2º Tenente, combateu na Revolução Praieira em Recife (1848 e 1850 durante o Período Regencial e o início do Segundo Reinado de Pedro II), quando foi ferido, em seu batismo de fogo. Na guerra do Paraguai, comandando o Encouraçado Silvado, foi mortalmente ferido. Tornou-se Patrono da Hidrografia Brasileira, data comemorada no dia do seu nascimento, 28 de setembro.
Ao longo do século XIX, o Brasil descobre a importância de dominar as técnicas da Hidrografia para garantir a segurança da navegação e abrir as rotas marítimas, numa época em que o transporte terrestre era quase inexistente. O conhecimento das vias navegáveis, viabilizou o comércio internacional e a integração nacional, contribuindo para transformar o Brasil numa nação soberana.
Entre os pioneiros notáveis da Hidrografia no Brasil, destaca-se o hidrógrafo, professor e diplomata Luiz Von Hoonholtz, o Barão de Teffé, 1º Diretor da Repartição Hidrográfica Brasileira. Aos 21 anos de idade escreve o Compêndio de Hidrografia, documento que difundia os conhecimentos sobre o assunto na época.
A ele seguiram inúmeros hidrógrafos anônimos e famosos que atuam também nas áreas de Cartografia Náutica, Geologia Marinha, Oceanografia Operacional, Meteorologia Marítima, Cartas Sinóticas Digitais e, Auxílios à Navegação.
O contínuo trabalho da Hidrografia, criou as condições de segurança da navegação, necessários a realização e ao crescimento das atividades econômicas ligadas ao mar, como transporte marítimo, pesca, exploração de petróleo, gás e outros recursos minerais, além do turismo e lazer.
Gerou também a base de conhecimento que permite incentivar a pesquisa, com o Banco de Dados Oceanográficos (BNDO), preservar os oceanos, baías, rios e, proteger as riquezas da Amazônia Azul, responsável por 95% do petróleo, 80% do gás, e 45% do pescado, aliado a preservação do meio ambiente.
A Marinha do Brasil e a Hidrografia, contribuem para o desenvolvimento nacional.
Marinha Forte, Brasil Soberano
“Restará sempre muito por fazer”
Assista o vídeo e perceba como a Marinha do Brasil e a Hidrografia, contribuem para o desenvolvimento nacional.
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