A um mês dos Jogos Pan-americanos de Santiago, com início no dia 20 de outubro, os velejadores Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino, que irão representar o Brasil na classe Nacra 17, já estão de malas prontas para o Chile e comentam o que esperam do evento.
Embora os Jogos ocorram em Santiago, a vela terá uma locação diferente, no litoral, costa do Pacífico Sul, na região de Valparaíso, cerca de 100km de distância da capital do Chile. Samuca conhece a raia, onde correu campeonatos de vela de Oceano em barcos maiores.
“O campeonato será em Algarrobo. Nós vamos encontrar condições bem diversas de regata, de vento fraco a bastante vento com muita onda. Já velejei lá de Soto 40 algumas vezes e as condições variam em extremo, vai de pouco a bastante vento” comenta o velejador.
Quanto às equipes adversárias, todos são conhecidos e a possibilidade de repetir o feito do Pan anterior com a conquista de medalha é real, mas não será fácil.
“A flotilha sul-americana não é numerosa, mas ela tem bom nível técnico, como os canadenses, os norte-americanos, os próprios chilenos e a equipe argentina que é a favorita e tem estado muito bem no circuito. Acredito que a gente tem condições de repetir o resultado feito no último Pan-americano, trazendo mais uma medalha, não importa a cor. Mas sabemos que a disputa será bem acirrada”, avalia Samuca.
Para Gabi, as águas geladas do Oceano Pacífico que banham Algarrobo oferecem um desafio extra, mas a timoneira lembra que além da medalha, há mais em jogo. “Provavelmente a raia será bem difícil, mas o foco está em conseguir uma medalha para o país e brigar pela vaga do Brasil para os Jogos Olímpicos”, frisa a velejadora.
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