Com a passagem do último veleiro em competição às 8h12’46” deste domingo, terminou, após mais de 20 horas, a 24ª edição da Regata Volta à Ilhabela – Sir Peter Blake, competição que também homenageia a Marinha do Brasil.
Mais de 40 equipes encararam o desafio da contornar Ilhabela, partindo das proximidades da Vila, rumo sul, às 11h40 deste sábado, 30 de novembro.
A largada aconteceu com ventos do quadrante sul, na faixa dos 13 a 16 nós, que permaneceram nesta direção quase todo o dia, ainda que, em alguns pontos do Canal de São Sebastião, algums “buracos” exigiram atenção dos velejadores.
Ainda assim a flotilha, tanto aqueles que iriam fazer o contorno de Ilhabela (veleiros acima de 28 pés), quanto os que iam contornar a Ilha de Toque-Toque, ou ainda o Farolete 4 da entrada do Canal (os HPE 25) não tiveram grandes dificuldades para chegar à ponta sul do Canal de São Sebastião.
O Phoenix, de Mauro Dottori e Fabio Cotrim, conseguiu abrir boa vantagem em relação aos demais ainda dentro do canal, o que permitiu que a equipe encontrasse ainda um vento sul constante na área oceânica: “chegamos a velelejar à 15 nós em algus pontos”, conta Fabio Cotrim.
“Após a Ponta do Boi mudou um pouco, mas ainda avançamos bem até novamente a entrada norte do Canal, quando encaramos uma falta total de vento e muita correnteza. Mas, ainda com essa condição, conseguimos chegar bem”, completa Mauro Dottori.
O Phoenix cruzou a linha de chegada, nas proximidades da Ponta das Canas às 19h32’26”, completando a regata em 7h52’26”.
O segundo veleiro a cruzar a linha de chegada foi o 4Z Phytoervas, de Marcelo Bellotti, às 22h00’8″.
Na sequência terminaram o Inaê Soto, às 2h39’40” e o Jazz, de John Julio Jansen, às 6h26’37”.
No tempo corrigido nenhuma mudança: Phoenix, em primeiro, 4z Phytoervas na segunda colocação, Inaê e Jazz, terceiro e quarto, foram os que completaram a prova.
Na Bra-RGS A, o primeiro a cruzar foi o Kameha Meha, de Abertu Kunath, às 6h9’43”.
A pouca diferença para o Beleza Pura 2, de Felipe Degan, que chegou às 6h13’38”, fez com que este vencesse a regata no tempo corrigido, deixando o Kameha Meha em segundo. O Kameha Meha, conquistou, entretanto, a vítória na classe Clássicos.
Na terceira colocação, o Bl3Urca, de Clauberto Andrade.
Completaram a regata, ainda, o Morgazek, de Michelle D´Ippolito, o segundo na classe Clássicos, e o Aries, de Alex Calabria.
As equipes Blu 1, de Marcelo Ragazzo, My Boy, de Lars Muller e Malagueta, de Fabio Tenório, foram as três primeiras colocadas na BRRA-RGS B.
A divisão C da BRA-RGS fez a regata que contornou a Ilha de Toque-Toque e a vitória ficou com oTáquion, de Humberto Diniz. Ricardo Zamboni, no comando do Triton, foi o segundo colocado.
Também correndo a regata de Toque-Toque, na classe C30 a vitória ficou com o Relaxa Building, de Tomás Mangabeira. Em segundo, o Bravo, de Jorge Berdasco e na terceira colocação o Tonka, de Demian Pons.
Na RGS Cruiser, apenas dois veleiros completaram a prova, o João das Botas, da Marinha do Brasil, comandado por Paulo Donário, que venceu na classe e o Kon Tiki, de Michael Downey.
Os veleiros da Classe HPE25 disputaram uma regata de percurso nos limites do Canal de São Sebastião, já que por suas características não podem fazer o contorno de Ilhabela.
O percurso para a classe era o contorno do farolete 4, que sinaliza a entrada do Canal de São Sebastião, ao sul, e depois terminar a regata no Farol da Ponta das Canas, extremo norte do Canal.
A equipe Ginga, de Breno Chvaicer, foi a primeira a concluir a regata em pouco mais de duas horas, seguida do Crazy Phoenix, de Mari Lindenhayn. Em terceiro lugar, o veleiro Sibarita, comandado por Thiago Baraçal e tripulado pelos alunos da Escola de Vela de Ilhabela.
Na tarde deste domingo, 1 de dezembro, acontece o almoço de confraternização e a premiação da Regata Volta à Ilhabela e também do acumulado 2024 da Copa Mitsubishi.
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