Classificados para os Jogos desde 2019, a dupla de velejadores Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino é quem representa o Brasil na Nacra 17. Com um retrospecto positivo que inclui vitórias em campeonatos recentes da classe, os medalhistas de bronze do Pan-americano de Lima ganham destaque como possibilidade de medalha na Vela, terceiro esporte que mais rendeu conquistas olímpicas para o país. Você conhece a classe Nacra 17?
Criado em 2011, o barco é do tipo catamarã (casco composto por duas canoas com 5,25m de comprimento), tem três velas (grande, genoa e a vela balão, que na Olimpíada estampará a bandeira brasileira) e pesa cerca de 135 kg. É considerado o barco mais moderno da vela olímpica. Quando atinge uma determinada velocidade, as quilhas (ou foils) levantam os cascos e diminuem o contato do barco com a água, reduzindo resistência e aumentando velocidade, fazendo a embarcação atingir até 50km/h, o que requer domínio, força e agilidade do timoneiro (que conduz o barco) e da proeira (que cuida das velas).
Única classe mista da vela nos Jogos Olímpicos, a Nacra 17 já está garantida nos Jogos Pan-americanos de 2023. O barco entrou no programa olímpico em 2016, com a intenção de trazer inovação, performance e o dinamismo dos esportes radicais para a Vela, uma das modalidades mais antigas dos Jogos. Porém, no ciclo atual, a classe promove uma das principais bandeiras do Comitê Olímpico Internacional, que é a igualdade de gênero.
Nos Jogos Olímpicos em 2016, no Rio de Janeiro o Brasil foi representado por Samuel Albrecht e Isabel Swan. Samuca ingressou na classe em 2013 e é um dos velejadores mais experientes da classe no país. Gabi e Samuca uniram forças em 2018 e em 20 dias a dupla conquistou a vaga olímpica com um 5º lugar no Mundial da Dinamarca.
Até abril, Samuca e Gabi permanecem concentrados no Rio de Janeiro, onde treinam e aguardam definições das entidades sobre as competições pré-olímpicas reunindo equipes internacionais e o Evento Teste no Japão.
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