ESPORTE Vela

Campeão da Semana de Vela de Ilhabela, Robert Scheidt embarca para a Olimpíada em Paris

Crédito: Fred Hoffmann/SIVI24

Pela primeira vez, desde os Jogos de Atlanta/1996, Robert Scheidt não estará na disputa pelo pódio. Nem por isso, o maior medalhista olímpico do Brasil vai ficar de fora da maior celebração do esporte mundial. O velejador estará em Paris no início de agosto, para uma série de ações envolvendo o esporte nacional na França. E vai embarcar para a Europa com mais um título no currículo. Desta vez, na 51ª Semana Internacional de Vela Daycoval, em que foi campeão na Classe C30 com o barco Tonka.

“Pela primeira vez não vou sentir aquele frio na barriga, a ansiedade natural da competição. Vou sentir saudade, mas estou tranquilo com a minha decisão de não competir mais em classes olímpicas. Vou torcer do lado de fora e espero poder passar uma energia positiva para os nossos atletas. A vela me deu muita coisa e tenho memórias lindas das coisas maravilhosas que me aconteceram, especialmente em Jogos Olímpico”, comentou o velejador, de 51 anos, que viaja com a CBVela.

E foram justamente suas memórias que Scheidt compartilhou com o jornalista Rafael De Marco, autor da biografia do multicampeão e bicampeão olímpico. “Robert Scheidt – O Amigo do Vento” foi lançado em junho, e ocupa o primeiro lugar na lista de livros mais vendidos no site da Amazon, na categoria Biografias Esportes e Lazer.

Título de estreia da ZDL Editora, o livro conta com 396 páginas e mais de 100 fotos que ilustram a carreira de Scheidt. Também pode ser adquirido no hotsite da ZDL Editora (www.zdleditora.com.br) ao preço de R$ 99,00, mesmo preço cobrado na Amazon, mas que conta com acréscimo de taxas do site.

“Compartilhei muitas memórias e também contei fatos que nunca havia revelado, como o caso do saco de lixo preso ao leme do meu barco na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, e o problema de saúde no Campeonato Mundial de 2019, seletiva para os Jogos Olímpicos do Japão”, comenta Robert Scheidt, que garante. “Encerrei minha carreira olímpica, mas a vela permite seguir em outros tipos de barco, como o C30, que acabei de vencer a Semana de Vela de Ilhabela. Enquanto puder, seguirei velejando.”