Paulista de 28 anos, Jorge Zarif é uma das grande esperanças de medalha para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, que serão disputados na raia de Enoshima. Após ficar afastado por doze meses por doping, o atleta disputa neste final de semana sua segunda competição desde o retorno, o Campeonato Brasileiro de Vela de Oceano, 20 anos da Copa Suzuki, realizado no Yacht Club de Ilhabela. O evento tem o patrocínio da Suzuki Veículos e co-patrocínio do GOFit.
Paulista de 28 anos, Jorge Zarif é uma das grande esperanças de medalha para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, que serão disputados na raia de Enoshima. Após ficar afastado por doze meses por doping, o atleta disputa neste final de semana sua segunda competição desde o retorno, o Campeonato Brasileiro de Vela de Oceano, 20 anos da Copa Suzuki, realizado no Yacht Club de Ilhabela. O evento tem o patrocínio da Suzuki Veículos e co-patrocínio do GOFit.
O atleta já vinha treinando na raia de Ilhabela (SP) quando recebeu o convite de última hora para tripular o barco comandado por Luciano Secchin, o +Bravíssimo, do Iate Clube do Espírito Santos, em Vitória (ES), que vem da conquista do título do 51º Circuito Rio no começo do mês. Por conta da campanha olímpica na classe Finn, onde foi campeão mundial em 2013 e quarto lugar na Olimpíada do Rio em 2016, Zarif não vinha competindo na Vela de Oceano e está revivendo momentos que lhe trazem boas lembranças.
“Muito bom correr de oceano, esta tripulação ganhou o 51º Circuito Rio, são pessoas muito bacanas. É sempre um grande prazer velejar de oceano. Meu pai (Jorge Zarif Neto) teve dois barcos de oceano: primeiro um LC30, depois um Farr43. Em 2005 , quando tinha treze anos, ganhei a Semana de Vela de Ilhabela na classe IMS (atualmente a ORC). Esta é com certeza, uma das recordações mais especiais em minha vida de velejador. Lembrança que guardo até hoje apesar dos 15 anos que se passaram”, disse: “Eu velejo de barco individual e, é sempre bacana ganhar um campeonato em equipe, desperta o lado da união, com seus amigos, outros velejadores, pessoas que você gosta. Sempre que dá, velejo de oceano, mesmo em campanha olímpica. Agora sempre velejando pela Europa, fica difícil mas, a partir de 2022 quando provavelmente não vou estar mais nessa vida de campanha olímpica, vou participar mais”, revelou.
O barco +Bravíssimo ficou em quarto lugar na classe IRC na sexta-feira, primeiro dia do evento que, termina neste domingo e, tem também regatas na C-30, BRA-RGS e HPE25, com cerca de 400 velejadores.
Jorginho, como é chamado, optou por não viajar com a delegação brasileira para Cascais, em Portugal, pela falta de competidores europeus. Sem mais competições internacionais em 2020, ele participará da Copa Brasil de Vela no Rio de Janeiro e tem três tipos de planos para 2021 todos dependendo da evolução da pandemia.
“Estou seguindo o cronograma normal de treinos. Não velejo com europeus, desde dezembro. Temos vários campeonatos no ano que vem. Se forem confirmados, teremos o Mundial no Porto, Europeu na França e em junho, outro campeonato na raia de Enoshima antes dos Jogos de Tóquio. O planejamento está feito com três hipóteses: A, B ou C. No primeiro caso com todos os eventos; segundo se tiver só a Olimpíada e a última, se não tiver nada. Está tudo traçado, é só ver o caminho a seguir”.
O paulista considera poder estar defasado em relação aos seus rivais europeus que estão treinando em grupos nas Ilhas Canárias, na Espanha mas, mostra disposição para poder reverter o quadro: “Obviamente, não é ideal ter outros rivais treinando juntos nas Ilhas Canarias e aqui não ter ninguém para comparar mas, estou treinando aqui e me esforçando ao máximo”.
E suas chances nos Jogos de Tóquio ? Vai brigar por uma medalha: “Pódio é muito difícil para qualquer pessoa. No Finn, a disputa é muito equilibrada. Na Rio-2016 antes da Medal Race (última regata) foram sete pontos de diferença do terceiro ao décimo-primeiro. Tem sempre alguém diferente ganhando os campeonatos, é uma classe muito parelha. Quatro velejadores têm tido nível um pouco melhor que o meu (Inglaterra, Hungria, Nova Zelândia e Holanda). Depois de ser quarto na última olimpíada e, com o título mundial, só quero enxergar um degrau acima: o objetivo é brigar pela medalha”.
Outros grandes detaques da Vela disputando o Campeonato Brasileiro são: Samuel Albrecht, bronze no Pan-Americano de 2019 em Lima e que estará em Tóquio-2021, corre no Crioula 29, André Fonseca, o Bochecha, com três participações Olímpicas e três na regata Volta ao Mundo, The Ocean Race, disputa pelo Loyalty 06 e Maurício Santa Cruz, o Santinha, pentacampeão Mundial, com duas participações olímpicas: veleja no Danadão, atual campeão nacional de IRC em Búzios (RJ) em 2019.
A 3ª Etapa da Copa Suzuki 2020, Campeonato Brasileiro IRC e BRA-RGS, contra com a organização e realização do Yacht Club de Ilhabela, com patrocínio master da Suzuki Veículos, co-patrocínio do GOFit, e apoios da ABVO, Prefeitura Municipal de Ilhabela, Balaio de Ideias, Control Service e FEVESP.
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