Encerradas as disputas de vela nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o técnico da dupla brasileira de 470 masculino, Gustavo Thiesen, do Veleiros do Sul, compartilhou sua experiência das últimas três semanas em Enoshima.
Guga, que em fevereiro de 2020 conquistou a vaga para o Brasil na Olimpíada junto de Geison Mendes no Sul-Americano de 470, revela a emoção de poder participar deste processo como técnico da classe. “Foi uma história muito bacana, desde a conquista da vaga até o reconhecimento da dupla Henrique Haddad e Bruno Bethlem, que após a seletiva olímpica confiou no meu trabalho para ajudar na preparação”, destaca.
Foram 9 meses de campanha entre o técnico e os atletas, pouco tempo em relação aos 4 anos habituais de treinamento das equipes, mas mesmo assim foi possível atingir um bom nível técnico da dupla, conforme a avaliação de Gustavo. “Conseguimos fazer um bom trabalho, tivemos uma evolução grande principalmente em ventos médios e fortes, que foi a grande aposta da nossa preparação”. Antes dos Jogos, a dupla garantiu bons resultados em disputas internacionais, como a 13ª colocação no Campeonato Europeu da Classe.
Infelizmente, as condições meteorológicas das disputas em Tóquio não corresponderam ao principal foco da equipe. As regatas foram marcadas, na maior parte do tempo, por ventos fracos, o que dificultou a competição para os velejadores. “Nas três regatas com ventos médios ficamos muito fortes na flotilha, chegamos entre os 3 primeiros em duas disputas e pudemos mostrar o nosso desenvolvimento”, afirma o técnico.
Guga agradece o apoio do Veleiros do Sul e ressalta a importância da experiência olímpica para a sua carreira. “Participar da Olimpíada foi um sonho que virou realidade”, conclui.
Além de Gustavo, também estiveram presentes em Tóquio Nelson Ilha, coordenador técnico das regras de regata da equipe brasileira de vela, e Samuel Albrecht, atleta da classe Nacra 17.
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