Ninguém decide como ou onde nasce
Mas podemos escolher como mudar nosso futuro
Ninguém decide se o mar está calmo ou se está grosso
Ou se a tempestade vai passar
Mas podemos planejar como apoiar quem está navegando
Não escolhemos o desafio, nem o tamanho do inimigo
Mas decidimos como enfrentá-lo
Nossa vida é feita de escolhas
Eu escolhi defender uma nação
Combater, patrulhar os mares e rios; preservar o meio ambiente
Eu escolhi pesquisar, navegar além dos limites;
Apoiar o crescimento econômico, impulsionar a tecnologia nacional
Eu escolhi levar esperança, salvar vidas
Nossa escolhas definem quem somos
Escolhi por garantir a soberania nacional
Atuar no mar, em terra e no ar
Eu escolhi ser marinheiro e outra coisa não quero ser!
MARINHA FORTE, BRASIL SOBERANO
O Dia do Marinheiro é celebrado anualmente em 13 de dezembro. A Marinha do Brasil é uma das três forças armadas do país, assim como a Aeronáutica e o Exército. Os marinheiros da Marinha do Brasil são responsáveis por defender a nação brasileira, nos rios e oceanos. Existem vários tipos de marinheiros, dependendo do trabalho específico que executam. Os marinheiros mercantes, por exemplo, viajam o mundo, de país em país, levando e trazendo produtos e mercadorias.
História
Desde o alvorecer do Brasil, sua história está entrelaçada ao mar. Pelos espaços marítimos chegaram os colonizadores portugueses e tantos outros povos que ajudaram a compor nossa identidade nacional. Também foi, pelo mar e águas interiores, escrita a história de consolidação da independência e da defesa dos nossos atuais contornos. Essas águas, nas quais sempre fomos vitoriosos, foram igualmente marcadas pelo sacrifício de nossos compatriotas, que ofereceram suas vidas em prol do Brasil.
Com essa visão, rendemos uma justa homenagem no dia 13 de dezembro, data do nascimento do Almirante Joaquim Marques Lisboa, um dos grandes Heróis Nacionais, Patrono da Marinha do Brasil, dedicou com plena devoção, 66 anos à serviço da Pátria.
Além da Guerra de Independência, onde esteve embarcado na Fragata Niterói, participando da perseguição à frota portuguesa que deixava a Bahia, destacou-se na Guerra Cisplatina onde recebeu o seu primeiro comando de navio com 18 anos de idade e, depois, se tornou um herói, participando de vários episódios importantes dessa guerra. No período Regencial, tomou parte ativa na pacificação de várias insurreições. Viveu, portanto, em um período muito importante da consolidação do Estado nacional.
Como Capitão de Mar e Guerra, foi o primeiro Comandante da Fragata a vapor D. Afonso, primeiro navio de guerra de grande porte com propulsão a vapor incorporado pela Marinha do Brasil. Em uma das provas de mar ao largo da cidade inglesa de Liverpool, salvou membros da tripulação e passageiros do navio Ocean Monarch, que levava emigrantes para os Estados Unidos da América. Já no Rio de Janeiro, ainda comandante da D. Afonso, conseguiu rebocar e trazer para dentro da Baía de Guanabara a Nau da Marinha de Portugal Vasco da Gama, que se achava desarvorada fora da barra, em meio a uma tempestade.
Como Almirante, comandou a Força Naval brasileira no Rio da Prata entre os anos de 1864 a 1866. No conflito contra o Paraguai, organizou toda a logística necessária para a manutenção dessa Força, e conduziu o início do bloqueio, estratégia que selou o destino do Paraguai.
Tamandaré está entre o seleto grupo de brasileiros que contribuiu para resguardar o Brasil da desagregação e para a concórdia e paz do extremo norte ao extremo sul do Brasil.
“Sou marinheiro e outra coisa não quero ser”. Essas são palavras do nosso Patrono, o Almirante Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré, as quais traduzem a essência da Marinha do Brasil.
Faleceu no Rio de Janeiro, então capital federal da República, em 20 de março de 1897, após uma longa vida dedicada à Marinha do Brasil. As muitas qualidades e, sobretudo, o caráter do Almirante Tamandaré, comprovado por suas ações, são exemplos, não somente para os bons marinheiros, mas para os brasileiros de todos os tempos; relembrá-las é um exercício de patriotismo e inspiração.
O exemplo de Tamandaré, pautado na Rosa das Virtudes, deve ser fonte permanente de inspiração, de modo a continuarmos honrando o seu legado de dedicação no cumprimento do dever.
Cisne Branco
A Canção do Marinheiro: Hino da Marinha Brasileira.
Qual cisne branco que em noite de Lua
Vai deslizando num lago azul
O meu navio também flutua
Nos verdes mares de Norte a Sul
Linda galera que em noite apagada
Vai navegando num mar imenso
Nos traz saudades da terra amada
Da Pátria minha em que tanto penso
Qual linda garça que aí vai cruzando os ares
Vai navegando sob um belo céu de anil
Minha galera também vai cruzando os mares
Os verdes mares, os mares verdes do Brasil
Quanta alegria nos traz a volta
À nossa Pátria do coração
Dada por finda a nossa derrota
Temos cumprido nossa missão
Linda galera que em noite apagada
Vai navegando num mar imenso
Nos traz saudades da terra amada
Da Pátria minha em que tanto penso
Linda galera que em noite apagada
Vai navegando num mar imenso
Nos traz saudades da terra amada
Da Pátria minha em que tanto penso
Música: Antonio Manoel do Espírito Santo, composta em 1913 / Letra: Benedito Xavier De Macedo
Assista o vídeo abaixo:
REFERÊNCIAS:
1- https://www.marinha.mil.br/dia-do-marinheiro
2- https://www.letras.mus.br/marinha-do-brasil/401997/
3- https://www.calendarr.com/brasil/dia-do-marinheiro/
4- https://www.marinha.mil.br/patrono
6- https://www.marinha.mil.br/om/centro-de-comunicacao-social-da-marinha
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