A realização da Olimpíada de Tóquio em 2021 encurtou o tempo de preparação para o ciclo olímpico de 2024 e os atletas olímpicos brasileiros já estão correndo com a elaboração da campanha para Paris. É o caso da dupla de velejadores Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino.
A equipe, que chegou às finais da classe Nacra 17 obtendo o décimo lugar, segue a parceria que começou em 2018, firmes no propósito de juntos conquistarem uma medalha nas águas de Marseille. Para a classe Nacra 17, que estará pela terceira vez no programa olímpico de 2024, não haverá novidades. Porém a vela olímpica terá mudanças com a saída da Finn, a entrada do Kitesurf e do IQFoil, assim como o 470 se tornará misto, consolidando a experiência da Nacra, a primeira a colocar homens e mulheres velejando lado a lado, promovendo a equidade de gênero na modalidade.
Para Samuca e Gabi, o trabalho passa por avaliar o que foi feito na campanha anterior e o planejamento do calendário da próxima campanha, que inclui os Jogos Pan-americanos no Chile em 2023 e demais competições do circuito da vela mundial.
Novas parcerias com patrocinadores também são esperadas, pois a equipe teve mais um projeto aprovado pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte para a aquisição de um novo barco.
“Um barco novo tem extrema importância para o nosso rendimento. Primeiramente pela rigidez que nos proporciona e isso em barcos de alta performance significa velocidade. Posteriormente, nos abre a possibilidade de trazer equipes estrangeiras para velejarem conosco no Brasil e termos treinos de mais qualidade aqui, não ficando dependentes de viagens, o que também traz bastante custo ao projeto”, pontua Samuca.
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